SMCG - 14
- Vamos dar uma parada para o mergulho! - O piloto avisou, ouvindo a comemoração das pessoas que estavam a bordo. Eu terminei de beber meu suco e deixei os coroas, sentando sozinho. Percebi que Demetria conversava animada com as senhoras na ponta do barco. E eu juro que ela estava mais linda que a Scarlett Johnson naquele cenário. Pelo que percebi, elas pretendiam pular e eu já sabia de quem era a ideia. Revirei os olhos e Demi me encarou, piscando um olho.
- Você não vai entrar, Joseph? - ela perguntou, fazendo todas as senhoras olharem para mim. Que idiota.
- Vamos, Joseph!
Adelaide e Ceci vieram até mim, me puxando. Que maravilha.
Eu tirei meu tênis e a camisa, pulando só de bermuda. As senhoras desceram a escadinha do barco, e eu as entreguei o macarrão para que boiassem.
Demi também desceu, mas já estava com o seu. Ficamos ali por um tempo, enquanto os coroas também desciam. Acabei me distraindo com eles e nem vi que Demi tinha sumido. Procurei com o olhar e a achei na ponta do barco, observando-os também.
Subi novamente, sentindo minha bermuda pesar. Fui até ela, ficando ao seu lado.
- Eles não são adoráveis? - Demi me perguntou sorrindo e indicando os velhinhos no mar. Um deles agora tentava ajudar a esposa a boiar, e eu tive que rir da tentativa falha. Ela me acompanhou quando a senhora começou a reclamar com o marido. - Eu adoro velhinhos.
Ela parecia até um anjo sorrindo feliz daquele jeito e falando de amor. Eu adoro essa garota...
- Eu prefiro esse seu lado mais gentil e divertido. Pena que ele não dura e amanhã você nem vai olhar na minha cara...
- Do que você está falando?
- Você sabe do que estou falando - respondi, cruzando os braços e desviando o olhar para o mar de novo. Ela corou e eu quase arregalei os olhos. Eu consegui deixar Demi envergonhada?! Isso nunca havia acontecido. Sinal de que ela não se afastava inconscientemente quando rolava um clima. Beijei Demi e ela me correspondeu no mesmo segundo, enquanto passava os braços pela minha nuca. Era um beijo calmo e gostoso. Enlacei sua cintura em um abraço, sentindo seu peito junto ao meu. Nem nos tocamos quando o pessoal já estava de volta ao barco.
- Hmmmmmm, parece até a versão feliz do Titanic - ouvimos alguém dizer e nos afastamos, encarando eles que estavam rindo. Eu ri também, ficando ao lado de Demi.
- Vocês são muito bisbilhoteiros!
- Não fique brava, Rose - Dorothy brincou, enquanto Demi ia em direção a eles, sentando no banco.
- Acho que ela precisa de mais um beijinho, Joseph.
Eles ficaram nos encarnando e logo pararam. Eu só queria beijar Demi de novo. Aquele tinha sido nosso melhor beijo.
A brisa já estava mais fresca, o sol se pondo e o horizonte ficando alaranjado. Estávamos voltando do passeio depois de uma tarde bem agradável. Quando Demi me puxou jamais pensei que me divertiria tanto. Ela se comunicou com todos a todo instante. Parecia estar familiarizada. Quem a vê na escola antipática e com atenção voltada às suas amigas jamais a reconheceria.
Ela colocou um pop, desafiando as senhoras. Mostrou como se dançava e nos garantiu boas risadas. O casal de velhinhos presença se dispôs a tentar dançar David Guetta e eu imaginei Rick vendo isso.
- Agora são vocês - Adelaide me chamou, trazendo Demi também. O marido dela colocou uma música antiga e romântica. Mostrou como eu deveria posicionar minhas mãos no corpo de Demi e ela no meu. - Isso, agora se movimentem. Você tem que a guiar. Desce mais essa mão.
Eles riam da nossa cara com razão. Parecíamos dois robôs dançando juntos.
- Cadê a sensibilidade? - Cinthia reclamou. - Olhos nos olhos, sintonia, sincronia, crianças!
Eu revirei os olhos antes de encarar Demi. Ela fez o mesmo, sem desviar seu olhar do meu enquanto dançavamos. Por um instante todos pareceram sumir. Ela tinha olhos tão lindos...
Uma boca tão bonita...
Parecia até desenhada com perfeição. Queria saber o que ela estava pensando.
- Amanhã você que trará o dinheiro a ele, eu tenho prova. E serve também como punição.
Andávamos lado a lado na rua, após o passeio ter acabado. Já estava de noite e o vento frio nos arrepiava. Ela olhou pra mim com aquela cara de debochada e continuou andando.
- Foi bom não ter estudado hoje. É sempre bom relaxar antes da prova.
- Não tenho essas viadices aí, não.
- Devia então, já que suas notas estão um lixo.
- Cala a boca - mandei, empurrando a escrota para a direção certa. Ela apenas me olhou debochada mais uma vez. Me soca, mas não fica em silêncio!
Andamos um pouco mais e avistei a casa amarela. Demi me puxou pelo braço, abaixando atrás de um carro. Pediu silêncio, enquanto observava seu pai e uma mulher que devia ser sua mãe, entrarem na casa.
- Malditos.
- O que houve? - perguntei e ela não me respondeu, olhando em volta com pressa. Foi até um canteiro, pegando três pedras. - Ei! O que você vai fazer?!
- Dar uma dor de cabeça a esse cretino.
Dito, aproximou-se um pouco mais, arremessando as pedras no carro estacionado na casa dela. O automóvel começou a apitar loucamente e eu arregalei os olhos.
- Cacete!
Demi voltou e abaixamos rápido quando seus pais saíram de casa. Ela abafou o riso, enquanto observava o estresse dele.
- Isso não tem graça. Querer chamar atenção desse jeito é infantil.
- Não foi para chamar atenção, caso contrário eu continuaria lá. Eles não têm o mínimo de respeito pelo dia de hoje e isso eu não consigo suportar.
Ela caminhou até o lado da casa quando eles entraram. Eu a segui querendo saber por que tanta raiva, mas ela não respondeu.
- Tchau - disse, antes de escalar como uma aranha até a janela do seu quarto. Acenou e sumiu da minha vista. O que tinha o dia de hoje? Ela não foi estudar comigo e ainda parecia triste na lanchonete. Devia ser alguma data importante.
Eu realmente não entendia Demi. Mas queria tanto...
- Você não vai entrar, Joseph? - ela perguntou, fazendo todas as senhoras olharem para mim. Que idiota.
- Vamos, Joseph!
Adelaide e Ceci vieram até mim, me puxando. Que maravilha.
Eu tirei meu tênis e a camisa, pulando só de bermuda. As senhoras desceram a escadinha do barco, e eu as entreguei o macarrão para que boiassem.
Demi também desceu, mas já estava com o seu. Ficamos ali por um tempo, enquanto os coroas também desciam. Acabei me distraindo com eles e nem vi que Demi tinha sumido. Procurei com o olhar e a achei na ponta do barco, observando-os também.
Subi novamente, sentindo minha bermuda pesar. Fui até ela, ficando ao seu lado.
- Eles não são adoráveis? - Demi me perguntou sorrindo e indicando os velhinhos no mar. Um deles agora tentava ajudar a esposa a boiar, e eu tive que rir da tentativa falha. Ela me acompanhou quando a senhora começou a reclamar com o marido. - Eu adoro velhinhos.
Ela parecia até um anjo sorrindo feliz daquele jeito e falando de amor. Eu adoro essa garota...
- Eu prefiro esse seu lado mais gentil e divertido. Pena que ele não dura e amanhã você nem vai olhar na minha cara...
- Do que você está falando?
- Você sabe do que estou falando - respondi, cruzando os braços e desviando o olhar para o mar de novo. Ela corou e eu quase arregalei os olhos. Eu consegui deixar Demi envergonhada?! Isso nunca havia acontecido. Sinal de que ela não se afastava inconscientemente quando rolava um clima. Beijei Demi e ela me correspondeu no mesmo segundo, enquanto passava os braços pela minha nuca. Era um beijo calmo e gostoso. Enlacei sua cintura em um abraço, sentindo seu peito junto ao meu. Nem nos tocamos quando o pessoal já estava de volta ao barco.
- Hmmmmmm, parece até a versão feliz do Titanic - ouvimos alguém dizer e nos afastamos, encarando eles que estavam rindo. Eu ri também, ficando ao lado de Demi.
- Vocês são muito bisbilhoteiros!
- Não fique brava, Rose - Dorothy brincou, enquanto Demi ia em direção a eles, sentando no banco.
- Acho que ela precisa de mais um beijinho, Joseph.
Eles ficaram nos encarnando e logo pararam. Eu só queria beijar Demi de novo. Aquele tinha sido nosso melhor beijo.
A brisa já estava mais fresca, o sol se pondo e o horizonte ficando alaranjado. Estávamos voltando do passeio depois de uma tarde bem agradável. Quando Demi me puxou jamais pensei que me divertiria tanto. Ela se comunicou com todos a todo instante. Parecia estar familiarizada. Quem a vê na escola antipática e com atenção voltada às suas amigas jamais a reconheceria.
Ela colocou um pop, desafiando as senhoras. Mostrou como se dançava e nos garantiu boas risadas. O casal de velhinhos presença se dispôs a tentar dançar David Guetta e eu imaginei Rick vendo isso.
- Agora são vocês - Adelaide me chamou, trazendo Demi também. O marido dela colocou uma música antiga e romântica. Mostrou como eu deveria posicionar minhas mãos no corpo de Demi e ela no meu. - Isso, agora se movimentem. Você tem que a guiar. Desce mais essa mão.
Eles riam da nossa cara com razão. Parecíamos dois robôs dançando juntos.
- Cadê a sensibilidade? - Cinthia reclamou. - Olhos nos olhos, sintonia, sincronia, crianças!
Eu revirei os olhos antes de encarar Demi. Ela fez o mesmo, sem desviar seu olhar do meu enquanto dançavamos. Por um instante todos pareceram sumir. Ela tinha olhos tão lindos...
Uma boca tão bonita...
Parecia até desenhada com perfeição. Queria saber o que ela estava pensando.
- Amanhã você que trará o dinheiro a ele, eu tenho prova. E serve também como punição.
Andávamos lado a lado na rua, após o passeio ter acabado. Já estava de noite e o vento frio nos arrepiava. Ela olhou pra mim com aquela cara de debochada e continuou andando.
- Foi bom não ter estudado hoje. É sempre bom relaxar antes da prova.
- Não tenho essas viadices aí, não.
- Devia então, já que suas notas estão um lixo.
- Cala a boca - mandei, empurrando a escrota para a direção certa. Ela apenas me olhou debochada mais uma vez. Me soca, mas não fica em silêncio!
Andamos um pouco mais e avistei a casa amarela. Demi me puxou pelo braço, abaixando atrás de um carro. Pediu silêncio, enquanto observava seu pai e uma mulher que devia ser sua mãe, entrarem na casa.
- Malditos.
- O que houve? - perguntei e ela não me respondeu, olhando em volta com pressa. Foi até um canteiro, pegando três pedras. - Ei! O que você vai fazer?!
- Dar uma dor de cabeça a esse cretino.
Dito, aproximou-se um pouco mais, arremessando as pedras no carro estacionado na casa dela. O automóvel começou a apitar loucamente e eu arregalei os olhos.
- Cacete!
Demi voltou e abaixamos rápido quando seus pais saíram de casa. Ela abafou o riso, enquanto observava o estresse dele.
- Isso não tem graça. Querer chamar atenção desse jeito é infantil.
- Não foi para chamar atenção, caso contrário eu continuaria lá. Eles não têm o mínimo de respeito pelo dia de hoje e isso eu não consigo suportar.
Ela caminhou até o lado da casa quando eles entraram. Eu a segui querendo saber por que tanta raiva, mas ela não respondeu.
- Tchau - disse, antes de escalar como uma aranha até a janela do seu quarto. Acenou e sumiu da minha vista. O que tinha o dia de hoje? Ela não foi estudar comigo e ainda parecia triste na lanchonete. Devia ser alguma data importante.
Eu realmente não entendia Demi. Mas queria tanto...
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