Capítulo 14
— Oh, querido, como estás? — uma das mulheres abraçou Joseph, enquanto as outras três analisavam Demetria de cima a baixo. — Essa deve ser a Demetria, certo?
— Sim. Meu bem, essas são Adelaide e Cristina, minhas tias, e minhas primas, Julie e Jane.
— Prazer em conhecê-la e sejam bem-vindos — as gêmeas disseram em uníssono, entediadas. Parecia estar decorado e Demetria se lembrou das suas irmãs. Cristina logo tornou a falar.
— Perdoem-nos por não irmos ao casamento, tivemos problemas por aqui. Vamos entrar.
A morena observou a casa por dentro e elogiou, simpatizando com Cristina. As outras três mulheres continuavam a observá-la sem discrição, deixando Demetria insatisfeita.
Sentaram-se para conversar e tomar chá. A morena não era nem um pouco tímida, e quando percebeu, já mantinha uma conversa animada com Cristina e Joseph.
— Qual o sobrenome da sua família? — Adelaide abriu a boca pela primeira vez desde que o sobrinho chegara. Este que havia ido até o quarto.
— Lovato. Meus avós nasceram em Aruaz, a senhora não deve conhecer.
— Família fundadora? — perguntou e Demi negou, percebendo o desprezo em seu olhar. — Teu pai é barão?
— Não, meu pai é um fazendeiro falido — respondeu sem nenhuma vergonha. Não deixou a mais velha atingir o seu objetivo: constrangê-la. Jolie foi a próxima.
— O primo nos disse que você tem irmãs. Elas são casadas?
— Nenhuma. Inclusive, a mais velha ainda está solteira, eu sou a primeira a casar.
A reação dessa vez foi de espanto. Normalmente, a mais velha se casava primeiro. Demetria sorriu, levando sua xícara à boca. Gostava de causar impacto em algumas pessoas para então tentar despertá-las. Principalmente as mulheres.
— Sinto muito, não deve ser fácil ter uma família desestruturada.
Julie estava mesmo com pena e a morena quis levar uma facada por causa disso. Agradecia aos céus por não ter a cabeça tão moldada assim.
— Desestruturada? Não, apenas não muito adequada aos moldes da nossa sociedade. Mas tentavam seguir o padrão, isso sim era uma pena.
— Então tu achas certo tuas irmãs estarem solteiras e ter casado com alguém mais nobre, tendo um pai falido?
— Sim, e se não quiserem casar, acho digno. Por que devem ser sujeitas a um casamento forçado somente por interesse financeiro? Não são mercadorias e muito menos uma cabeça de gado do pai, que quando cresce, é vendido — respondeu calmamente, deixando o clima tenso. — E sim, não vejo problema em casamentos onde os indivíduos ocupam classes diferentes. Nem mesmo se fosse uma escrava e um senhor.
Adelaide soltou uma risada debochada, levantando-se revoltada.
— Se já não me bastasse Jean Jonas, tenho que estar viva para ouvir isso? Essa família virou uma piada. Responda-me, garota, tu és uma meretriz?
— Minha irmã, tenha modos! — Cristina bradou para Adelaide.
— E se fosse?
— Deus tenha piedade de nós! Por que, Senhor? Uma meretriz! — a senhora saiu da sala gritando e deixando Cristina envergonhada. Demetria sorriu quando a tia simpática de Joseph se desculpou pela irmã.
Olhou para Julie e Jolie e percebeu que elas não a encaravam com nojo e desprezo, e ficou feliz por isso. Seu objetivo era as mais jovens, a próxima geração.
Demi passou o dia no quarto, só saindo para jantar. A refeição foi silenciosa e tensa. Só se ouvia o barulho dos talheres. Demi não sabia se Joseph já estava ciente da discussão, mas não perguntou.
— Tu já chegas causando tumulto — Joseph disse, assim que fechou a porta do quarto. Ele não estava irritado e muito menos a repreendendo, tinha um ar divertido e a morena se sentiu aliviada. Ele havia ouvido a conversa. — Peço desculpas pela minha tia ter te ofendido.
— Não tem problema. Eu também não fui nada sútil...
— E tu tens um lado sútil, esposa? — provocou, enquanto retirava sua roupa, sem se importar com Demetria deitada na cama.
Envergonhada, focou a atenção no livro que havia trazido. — Poderia me apresentar...
Ela se limitou a dizer algo, apenas revirou os olhos, enquanto Joseph a observava. Demi tentou não se mostrar tensa por medo dele perceber, mas estava com receio do marido tentar algo. O que faria? Estava na casa dos parentes dele, em outra cidade, não teria como fugir. Resolveu falar alguma coisa.
— Sua tia acha que sou mesmo uma meretriz. Não te importas?
— Nenhuma novidade para mim. Tu te importas?
— Nenhum pouco — ela respondeu, abrindo um sorriso travesso. — Aliás, deveria ter dito que era filha de uma escrava com um senhor. A reação seria impagável!
— Certamente — ele acompanhou o sorriso dela. — Aí seria uma novidade para mim.
— Por que? Já casaste com outra meretriz? — ela perguntou encarando o livro, ainda encabulada com a resposta dele sobre se importar.
— Não, mas sou filho de uma.
Demi imediatamente olhou para ele, que terminava de pôr a camisa. Chocada agora estava ela.
— Por isso Adelaide disse "se já não me bastasse Jean Jonas"...
— Sim. Quando descobriram o que minha mãe havia sido foi um escândalo. Mas meus pais não se abalaram nem um pouco. Minha mãe muito menos, pois já havia largado a vida passada e sabia dos motivos que a levaram a fazer o que fez.
— Nossa! — ela exclamou quase admirada e impressionada, por Joseph não assumir aquilo com nojo e muito menos desprezo. — Não acho uma vida digna e muito menos que tu deverias ter orgulho disso, mas é bom ver que declaras com respeito.
— Só quem conhece alguma meretriz sabe da vida medíocre e desumana que elas levam — ele disse, enquanto deitava na cama. Demi sabia muito bem disso. Zira era uma testemunha. — Quando estão dispostas a mudar de vida, apontamos o dedo, julgamos, e fazemos se sentirem pior, inferiores, incapazes de começar uma nova vida. Quem somos nós para decidirmos não dar uma segunda chance?
Demi ouviu o desabafo e guardou seu livro. Joseph estava ainda pensativo. Ela por um breve momento teve vontade de confortá-lo, mas se repreendeu, assoprando a vela ao seu lado. Mas por que se repreendia? Sempre ajudou o próximo. E com palavras? Podia?
Joseph assoprou também a vela ao seu lado, deixando o quarto mergulhado na escuridão.
— Tu tens sorte mesmo em meio à desgraça — ela murmurou. — Tivera pais ótimos e inspiradores, foste mais feliz em alguns anos do que muita gente será até o resto da vida. Deixaram-te para continuar o que não terminaram, é um honroso destino. Gostaria de tê-los conhecido.
— Tenho certeza que eles ficariam contentes em conhecê-la — Joseph comentou e se aproximou de Demetria. Mesmo sem enxergar, ela podia sentir a respiração dele bem perto do seu rosto. — E concordo que tenho sorte, afinal, te encontrei.
Ele encontrou o braço dela e logo sua mão, depositando um beijo demorado. Demi soltou o ar, assim que ele deitou novamente. Sabia que ele estava a encarando com aquele olhar do baile mesmo em meio à escuridão. Virou-se para o seu lado na cama, ouvindo um "boa noite", aliviada por ele não ter beijado seus lábios.
Joseph aquela noite havia conquistado 10 pontos com a morena.
— Sim. Meu bem, essas são Adelaide e Cristina, minhas tias, e minhas primas, Julie e Jane.
— Prazer em conhecê-la e sejam bem-vindos — as gêmeas disseram em uníssono, entediadas. Parecia estar decorado e Demetria se lembrou das suas irmãs. Cristina logo tornou a falar.
— Perdoem-nos por não irmos ao casamento, tivemos problemas por aqui. Vamos entrar.
A morena observou a casa por dentro e elogiou, simpatizando com Cristina. As outras três mulheres continuavam a observá-la sem discrição, deixando Demetria insatisfeita.
Sentaram-se para conversar e tomar chá. A morena não era nem um pouco tímida, e quando percebeu, já mantinha uma conversa animada com Cristina e Joseph.
— Qual o sobrenome da sua família? — Adelaide abriu a boca pela primeira vez desde que o sobrinho chegara. Este que havia ido até o quarto.
— Lovato. Meus avós nasceram em Aruaz, a senhora não deve conhecer.
— Família fundadora? — perguntou e Demi negou, percebendo o desprezo em seu olhar. — Teu pai é barão?
— Não, meu pai é um fazendeiro falido — respondeu sem nenhuma vergonha. Não deixou a mais velha atingir o seu objetivo: constrangê-la. Jolie foi a próxima.
— O primo nos disse que você tem irmãs. Elas são casadas?
— Nenhuma. Inclusive, a mais velha ainda está solteira, eu sou a primeira a casar.
A reação dessa vez foi de espanto. Normalmente, a mais velha se casava primeiro. Demetria sorriu, levando sua xícara à boca. Gostava de causar impacto em algumas pessoas para então tentar despertá-las. Principalmente as mulheres.
— Sinto muito, não deve ser fácil ter uma família desestruturada.
Julie estava mesmo com pena e a morena quis levar uma facada por causa disso. Agradecia aos céus por não ter a cabeça tão moldada assim.
— Desestruturada? Não, apenas não muito adequada aos moldes da nossa sociedade. Mas tentavam seguir o padrão, isso sim era uma pena.
— Então tu achas certo tuas irmãs estarem solteiras e ter casado com alguém mais nobre, tendo um pai falido?
— Sim, e se não quiserem casar, acho digno. Por que devem ser sujeitas a um casamento forçado somente por interesse financeiro? Não são mercadorias e muito menos uma cabeça de gado do pai, que quando cresce, é vendido — respondeu calmamente, deixando o clima tenso. — E sim, não vejo problema em casamentos onde os indivíduos ocupam classes diferentes. Nem mesmo se fosse uma escrava e um senhor.
Adelaide soltou uma risada debochada, levantando-se revoltada.
— Se já não me bastasse Jean Jonas, tenho que estar viva para ouvir isso? Essa família virou uma piada. Responda-me, garota, tu és uma meretriz?
— Minha irmã, tenha modos! — Cristina bradou para Adelaide.
— E se fosse?
— Deus tenha piedade de nós! Por que, Senhor? Uma meretriz! — a senhora saiu da sala gritando e deixando Cristina envergonhada. Demetria sorriu quando a tia simpática de Joseph se desculpou pela irmã.
Olhou para Julie e Jolie e percebeu que elas não a encaravam com nojo e desprezo, e ficou feliz por isso. Seu objetivo era as mais jovens, a próxima geração.
Demi passou o dia no quarto, só saindo para jantar. A refeição foi silenciosa e tensa. Só se ouvia o barulho dos talheres. Demi não sabia se Joseph já estava ciente da discussão, mas não perguntou.
— Tu já chegas causando tumulto — Joseph disse, assim que fechou a porta do quarto. Ele não estava irritado e muito menos a repreendendo, tinha um ar divertido e a morena se sentiu aliviada. Ele havia ouvido a conversa. — Peço desculpas pela minha tia ter te ofendido.
— Não tem problema. Eu também não fui nada sútil...
— E tu tens um lado sútil, esposa? — provocou, enquanto retirava sua roupa, sem se importar com Demetria deitada na cama.
Envergonhada, focou a atenção no livro que havia trazido. — Poderia me apresentar...
Ela se limitou a dizer algo, apenas revirou os olhos, enquanto Joseph a observava. Demi tentou não se mostrar tensa por medo dele perceber, mas estava com receio do marido tentar algo. O que faria? Estava na casa dos parentes dele, em outra cidade, não teria como fugir. Resolveu falar alguma coisa.
— Sua tia acha que sou mesmo uma meretriz. Não te importas?
— Nenhuma novidade para mim. Tu te importas?
— Nenhum pouco — ela respondeu, abrindo um sorriso travesso. — Aliás, deveria ter dito que era filha de uma escrava com um senhor. A reação seria impagável!
— Certamente — ele acompanhou o sorriso dela. — Aí seria uma novidade para mim.
— Por que? Já casaste com outra meretriz? — ela perguntou encarando o livro, ainda encabulada com a resposta dele sobre se importar.
— Não, mas sou filho de uma.
Demi imediatamente olhou para ele, que terminava de pôr a camisa. Chocada agora estava ela.
— Por isso Adelaide disse "se já não me bastasse Jean Jonas"...
— Sim. Quando descobriram o que minha mãe havia sido foi um escândalo. Mas meus pais não se abalaram nem um pouco. Minha mãe muito menos, pois já havia largado a vida passada e sabia dos motivos que a levaram a fazer o que fez.
— Nossa! — ela exclamou quase admirada e impressionada, por Joseph não assumir aquilo com nojo e muito menos desprezo. — Não acho uma vida digna e muito menos que tu deverias ter orgulho disso, mas é bom ver que declaras com respeito.
— Só quem conhece alguma meretriz sabe da vida medíocre e desumana que elas levam — ele disse, enquanto deitava na cama. Demi sabia muito bem disso. Zira era uma testemunha. — Quando estão dispostas a mudar de vida, apontamos o dedo, julgamos, e fazemos se sentirem pior, inferiores, incapazes de começar uma nova vida. Quem somos nós para decidirmos não dar uma segunda chance?
Demi ouviu o desabafo e guardou seu livro. Joseph estava ainda pensativo. Ela por um breve momento teve vontade de confortá-lo, mas se repreendeu, assoprando a vela ao seu lado. Mas por que se repreendia? Sempre ajudou o próximo. E com palavras? Podia?
Joseph assoprou também a vela ao seu lado, deixando o quarto mergulhado na escuridão.
— Tu tens sorte mesmo em meio à desgraça — ela murmurou. — Tivera pais ótimos e inspiradores, foste mais feliz em alguns anos do que muita gente será até o resto da vida. Deixaram-te para continuar o que não terminaram, é um honroso destino. Gostaria de tê-los conhecido.
— Tenho certeza que eles ficariam contentes em conhecê-la — Joseph comentou e se aproximou de Demetria. Mesmo sem enxergar, ela podia sentir a respiração dele bem perto do seu rosto. — E concordo que tenho sorte, afinal, te encontrei.
Ele encontrou o braço dela e logo sua mão, depositando um beijo demorado. Demi soltou o ar, assim que ele deitou novamente. Sabia que ele estava a encarando com aquele olhar do baile mesmo em meio à escuridão. Virou-se para o seu lado na cama, ouvindo um "boa noite", aliviada por ele não ter beijado seus lábios.
Joseph aquela noite havia conquistado 10 pontos com a morena.
Joseph planejou um passeio pela cidade com Demetria no dia seguinte. Eles saíram cedo da casa sem nem mesmo tomar café, pois o homem alegou que ela precisava conhecer uma confeitaria que ele adorava.
— É mesmo uma delícia! — a morena comentou, enquanto degustava seu prato. — Eu costumava frequentar a confeitaria de Aruaz...
— Nunca a vi lá... E garanto que teria percebido.
Joseph deu um sorriso de lado e Demi, como de costume, ignorou.
— Eu parei de ir quando o barão a comprou. A família da senhora Bynes morava ali e foi despejada.
— Pobre senhora Bynes — ele lamentou, levando o último gole de chá à boca. — Ela está trabalhando na casa do Durk, que cedeu espaço para sua família também. Reconheci os doces quando fui até lá.
Demi ficou feliz com a notícia. Conversaram um pouco mais, e Joseph contou sobre algumas coisas que a esposa não sabia sobre a elite de Aruaz. Ela adorou estar por dentro dos assuntos que sempre quis saber e custava para descobrir.
Visitaram os principais locais de Melina e dois amigos de Joseph que a morena gostou bastante. Principalmente de suas esposas. Eram politizadas e Demi se identificou bastante.
Por fim, foram até a paróquia que a mulher conhecia cada pedaço. O colégio das freiras ficava ali e ela se surpreendeu quando encontrou algumas freiras.
— Peste! — a freira bradou assim que avistou Demetria. — Arreda-te daqui.
Os dois riram quando a freira passou correndo por eles.
— Tu tinhas uma boa reputação pelo que vejo...
— Irmã Clarice nunca gostou de mim. Talvez porque eu aprontava um pouco — ela respondeu e Joseph soltou um "imagino". — Mas havia quem gostasse, como a irmã Ivone.
Depois de falarem com as irmãs que gostavam da morena, eles foram para casa. Já havia escurecido, mas conseguiram chegar para o jantar.
— Tu a levaste à igreja, Joseph? — Adelaide perguntou, não se dirigindo à Demetria de propósito. Queria deixá-la com raiva, mas não conseguia. — Imagino que tenha muito a confessar...
— Na verdade, fomos ao cortiço.
Demetria não conseguiu segurar a risada quando viu a expressão horrorizada da tia de Joseph ao ouvir o que o sobrinho dissera.
Ele havia ganhado mais 10 pontos aquela noite.
— É mesmo uma delícia! — a morena comentou, enquanto degustava seu prato. — Eu costumava frequentar a confeitaria de Aruaz...
— Nunca a vi lá... E garanto que teria percebido.
Joseph deu um sorriso de lado e Demi, como de costume, ignorou.
— Eu parei de ir quando o barão a comprou. A família da senhora Bynes morava ali e foi despejada.
— Pobre senhora Bynes — ele lamentou, levando o último gole de chá à boca. — Ela está trabalhando na casa do Durk, que cedeu espaço para sua família também. Reconheci os doces quando fui até lá.
Demi ficou feliz com a notícia. Conversaram um pouco mais, e Joseph contou sobre algumas coisas que a esposa não sabia sobre a elite de Aruaz. Ela adorou estar por dentro dos assuntos que sempre quis saber e custava para descobrir.
Visitaram os principais locais de Melina e dois amigos de Joseph que a morena gostou bastante. Principalmente de suas esposas. Eram politizadas e Demi se identificou bastante.
Por fim, foram até a paróquia que a mulher conhecia cada pedaço. O colégio das freiras ficava ali e ela se surpreendeu quando encontrou algumas freiras.
— Peste! — a freira bradou assim que avistou Demetria. — Arreda-te daqui.
Os dois riram quando a freira passou correndo por eles.
— Tu tinhas uma boa reputação pelo que vejo...
— Irmã Clarice nunca gostou de mim. Talvez porque eu aprontava um pouco — ela respondeu e Joseph soltou um "imagino". — Mas havia quem gostasse, como a irmã Ivone.
Depois de falarem com as irmãs que gostavam da morena, eles foram para casa. Já havia escurecido, mas conseguiram chegar para o jantar.
— Tu a levaste à igreja, Joseph? — Adelaide perguntou, não se dirigindo à Demetria de propósito. Queria deixá-la com raiva, mas não conseguia. — Imagino que tenha muito a confessar...
— Na verdade, fomos ao cortiço.
Demetria não conseguiu segurar a risada quando viu a expressão horrorizada da tia de Joseph ao ouvir o que o sobrinho dissera.
Ele havia ganhado mais 10 pontos aquela noite.
Comentários
Postar um comentário
O espaço é todo seu.