Capítulo 7


Demi estava exausta do baile e, principalmente, da sua família que não parava de falar sobre o ocorrido.
Eles olhavam para Demetria e não acreditavam que ela estava mesmo vestida como a bela da cidade.
— Se fosse eu no seu lugar, estaria nas nuvens! — Ariela disse a irmã que apenas riu. Estava muito longe das nuvens.
— Ainda não sei por que o senhor Jonas te escolheu. Ele disse? — Lisie perguntou com uma pontinha de inveja. Seu pai era o mais animado, pois Joseph tinha pago um valor alto para que a morena ganhasse. E metade desse valor ia para a família de Demetria.
— E precisa de resposta? Veja como sua irmã é formosa e expressiva!
A mulher deixou que eles discutissem e seguiu para o seu quarto. A primeira coisa que avistou foi uma rosa na janela. Trancou a porta e andou rapidamente até a flor. Seu coração palpitava de ansiedade e quase saiu pela boca quando também encontrou um bilhete.

"Assim como a beleza das nossas florestas, a tua me encantou.
O brilho dos teus olhos poderia substituir a lua, nessa noite de tanto esplendor.
E com amor peço que me encontre na estrada de terra, onde tudo começou."

Demi leu e releu o bilhete, soltando um suspiro. Mesmo longe ele conseguia lhe roubar o fôlego. Mordeu os lábios e guardou o bilhete dentro de seu livro. Como sempre, aspirou a rosa, apaixonada.
Esperou que todos dormissem para poder sair. Chegando a estrada de terra, ela suspirou ao vê-lo encostado em uma árvore, enquanto segurava Escuridão pelas rédeas. Não demorou para que ele a percebesse, atento como um animal, e andasse até a mulher.
— Fico contente que tenhas vindo — ele disse, e ela tinha a impressão de que o homem sorria, mesmo sem poder ver.
— Como poderia recusar um convite tão bonito?
— Quero que conheças um lugar — o Cavaleiro disse, subindo no cavalo. Estendeu a mão a ela para que fizesse o mesmo.
A mulher aceitou sem muito pensar, e se acomodou atrás dele. Ficou o mais distante possível das costas dele, mas não adiantou. O Cavaleiro puxou os dois braços dela, consequentemente, fazendo-a grudar nele. Demi quase ofegou, pega de surpresa.
— Não queremos que tu caias, certo? — ele explicou, deixando as mãos dela em volta da sua cintura. Assim que o cavalo começou a galopar e fez com que os corpos se roçassem, ambos acharam uma tortura. — Preste bastante atenção nesse caminho.
"Como se fosse possível..." Demi pensou, mas se esforçou ao máximo para tentar esquecer o corpo másculo grudado ao seu, quando adentraram na floresta.
— Tu não trouxeste uma tocha? — a morena perguntou, pois só o luar iluminava a floresta. Algumas árvores e alguns arbustos estavam camuflados na escuridão.
— Eu trouxe Escuridão e, acredite, o nome não é somente por causa da cor de seus pelos.
A morena confiou, prestando atenção em cada detalhe que a luz da noite a permitia enxergar.
Dois minutos depois, Escuridão relinchou e parou. Eles haviam chegado ao destino.
O Cavaleiro desceu do cavalo, e ofereceu a mão, ajudando Demetria.
A mulher conseguiu enxergar uma cabana bem camuflada entre os arbustos. Esperou que ele amarrasse Escuridão para poder entender.
— Venha — ele chamou, andando na frente. — Já que somos parceiros, achei importante mostrar o meu esconderijo. Pode ser que tu precises, como aconteceu ontem.
Demi ficou surpresa por ele querer lhe mostrar seu esconderijo. Isso era um voto de confiança. Ela o seguiu, tomando cuidado aonde pisava.
O interior da cabana estava escuro, mas o homem deixou a porta aberta, permitindo que a noite iluminasse um pouco o cômodo. Demi viu uma cama no centro, mesa com ferramentas ao canto e armários. Sorriu, feliz.
— Tu és organizado...
— Consegues perceber na escuridão? — ele perguntou divertido, e Demi estava nas nuvens por estar tendo um momento descontraído com ele.
— É aqui que vives?
— Como Cavaleiro, sim — ele respondeu, andando até uma mesa. Ela não pode mais vê-lo, mas ouviu seus passos se aproximando.
— E na outra parte do tempo?
— Tu descobrirás — respondeu, deixando a morena excitada para esse dia. Ela tinha a curiosidade de conhecê-lo sem a máscara, mas conseguia conter isso, por medo de não ser real. Ele era tudo que ela sonhava e não queria que acabasse. — Como conseguiste as ferramentas para invadir a fazenda do Lockwood?
— Senhor Killer, conhece? Editor do jornal da cidade — ela respondeu, andando pela cabana. Parou em uma mesa, olhando os papéis de cartas que ele lhe enviava. — Somos muito amigos. Ele sempre me ajuda quando preciso.
— Essa ajuda seria também em publicar textos?
Ela sorriu, e então se virou para ele.
— Afonso Riba, prazer.
O Cavaleiro ficou satisfeito quando confirmou que aquela mulher era mesmo incrível.
— Pensei que não tivesses como me surpreender mais, mas tu fizeste mais uma vez — O Cavaleiro disse, totalmente admirado e andando até a mulher. Demi sentiu aquelas famosas sensações enquanto ele se aproximava. — A senhorita estava maravilhosa no baile hoje.
— Tu estavas lá?
— Confesso que fiquei enciumado por aqueles desmerecedores contemplarem a sua beleza — ele disse, levando uma mão ao rosto da mulher. Demi não sabia mais como respirar, perdida naqueles olhos brilhantes. — Eles não sabem metade do que tu és.
— São só palavras bonitas ou devo acreditar que as profere com sentimento?
Ele pegou a mão da morena e pôs sobre seu peito, coberto pela camisa preta. Ela quase desmoronou com o ato. O Cavaleiro se aproximou do seu rosto.
— Ouça o seu coração, ouça o meu e chegue a uma conclusão.
Os dois pareciam bater no mesmo segundo, na mesma intensidade, na mesma frequência. Eram como a mesma corda de um violão.
Ela fechou os olhos, suspirando. Mas logo tornou a abrir.
Subiu a mão que estava no peito dele vagarosamente até o pescoço do homem. Desamarrou o pano que cobria a boca, com a ajuda da outra mão.
Selou seus lábios nos dele, acabando com a angústia de tê-lo longe.
O cavaleiro correspondeu o beijo, enlaçando a mulher pela cintura. Ela retirou o chapéu dele, afundando os dedos nos cabelos negros. O beijo era lento e apaixonante, sem pressa alguma. 
O homem depositou sua mão no pescoço quente dela, fazendo Demetria se deliciar com o toque. 
Ela desceu as mãos para as costas fortes, seguindo seu instinto, enquanto o homem agarrava seus cabelos, gentilmente.
Eles partiram o beijo em buscar de ar, e o homem levou seus lábios à bochecha aveludada, descendo vagarosamente para o pescoço dela. Demi fechou os olhos, extasiada, enquanto o puxava para mais perto. O que o Cavaleiro estava a fazendo sentir era surreal, nunca pensou que alguém seria capaz de deixá-la desse jeito. Quente, sem ar, desesperada para sentir o corpo másculo contra o seu.
A morena puxou o rosto dele para que pudesse encará-lo e só ferveu ainda mais ao conseguir enxergar o olhar tão intenso sobre si. Juntou seus lábios mais uma vez, e quase ofegou ao sentir as mãos deles descendo do seu pescoço para sua blusa. O Cavaleiro abriu pacientemente cada botão da peça branca. 
Ao abrir o último, Demetria suspirou ansiosa pelo que viria. Ele a puxou pela cintura, e andou para trás, até sentar na cama. Demi ficou entre suas pernas. Queria tanto poder enxergá-lo... E já que não era possível, resolveu senti-lo.
Levou as duas mãos à mascara que ainda estava no rosto dele, e a retirou, sentindo o coração acelerar. Ela acariciou o rosto dele como uma cega. O que seus olhos não podiam ver, suas mãos tocavam, conhecendo. O homem fechou os olhos e logo os tornou a abrir, pondo sua mão por cima dela. Depositou um beijo na palma, que me fez Demetria se derreter. 
Ele finalmente tirou a blusa dela, permitindo que o pano caísse de seus braços.
Beijou o pescoço da mulher, fazendo ela se arrepiar. As mãos grandes subiram pela barriga dela, fazendo Demetria suspirar. Ele parecia estar alastrando o calor em sua pele. O Cavaleiro desceu o beijo para o seu colo, e logo seus lábios chegaram nos seios dela, junto de suas mãos. Demetria soltou um gemido, fechando os olhos. Aquilo era demais para suportar. Buscou os cabelos dele, o puxando mais de encontro ao seu peito.
  — Oh, Demetria — ele murmurou, beijando o queixo e a boca dela, que continuava perdida de desejo com os carinhos. — Queria que meus olhos pudessem apreciar da sua beleza desse momento para nunca mais me esquecer.
Ele pôs a mão dela sobre seu peito ainda coberto pela camisa e Demetria entendeu o que tinha que fazer. 
Começou a desabotoar e pensou que fosse explodir quando passeou as mãos pelo peitoral do homem. Ele estava quente como ela, entorpecido como ela. 
Ele a puxou para seu colo, iniciando um beijo com muito fervor. 
As calças não demoraram a serem retiradas, e logo fizeram amor. Demi teve a certeza que não havia sensação melhor do que ele dentro dela. Fazendo-a gemer, queimando seu interior e explorando todo seu corpo.
O Cavaleiro teve a mesma certeza.

                                                ♥   

Olá! Como estão? Feliz 2015, lindas! Esse ano vai ser demais, sim? Sim! Otimismo e fé em Deus. 
Espero que gostem dos capítulos! E no próximo tem bafo! 
Babado e confusão! Haha
Obrigada pelos comentários, irei responder!
Um beijo enorme!

Comentários

  1. AI MEU SENHÔ JESUS MENINA POSTA LOGO EU NAO TO ACREDITANDO DEMI FINALMENTE DEU PRA ELE AAAAAAAAAAAAAAAAH JHBVLKCHÇN JCKLCN já to imaginando mil coisas sobre esse "bafo" dsjfinzxkçcnzdnva já pensei até q a demi pode estar grávida dsfjidsnpfojassp ME IGNORA
    TA LINDO PERFEITO XEROSO MARAVILHOSO POSTA LOGOOO!
    Bj <3

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  2. Acho que ja pensei em varios capitulos posteriores a esse! Ficou mto bom

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  3. LUNA DO CÉU...
    QUER ME MATAR, É??
    Que capítulos mais perfeitos..
    Awnzi <3

    QUASE PIREI COM OS "JOSEPH'S" NAS PARTES DO CAVALEIRO. Foi proposital ou sem querer?
    shuahushuhsuahsuhsu
    Não importa. Quase morri mesmo assim.

    Eu necessito de mais. Cara... Eu imploro por mais. suhauhshasuas... Quero só ver quando a Demi descobrir quem é o Cavaleiro.

    Poosta, amoor..
    <3

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