SMCG - 07
20h36min - Quadra de esportes.
Liam vibrou, fazendo seu oitavo gol e garantindo a vitória para o nosso time. Não é à toa que ele é o artilheiro. Fomos até o banco beber água e Rick se esparramou emburrado.
— Não jogo mais com essas frutinhas. Só no time de vocês.
— Frutinhas? — Nick ergueu a sobrancelha, achando graça. — Os caras jogam demais, nem vem.
— É, Liam... você já está mais do que preparado para ser capitão do time do colégio — eu disse, batendo em seu ombro. Ele me olhou feliz.
— Sério, cara? Tô super nervoso para jogar pro treinador amanhã.
— Nervoso? Você é demais, cara! Se fosse ruim, sabe Rick faria questão de dizer — Nick riu, o abraçando pelo ombro e indo até o vestiário. Rick continuou reclamando sobre a nossa vitória de 8 a 2 em seu time. O que posso fazer? Liam é o nosso Messi. Ele finalmente resolveu parar de me apurrinhar com suas meninisses e seguiu o mesmo caminho que Nick e Liam.
Eu também precisava de um banho. Minha mãe sempre reclamava quando eu chegava pra jantar sujo e suado. Guardei minha garrafa para ir, mas senti um cutuque. Abri meu melhor sorriso, assim que pus os olhos nas cinco garotas. Três eram do colégio e duas nunca tinha visto.
E detalhe adicional: todas gostosas.
— Parabéns pela vitória, Joseph! — Carmen disse com sua voz enjoada e eu agradeci. Rick ficaria frustrado de ter ido ao vestiário.
— Por que você não faz parte do time do colégio?
— Sem saco para isso, Penny.
— Uma pena. Eu com certeza iria com mais frequência aos jogos — a loira que eu não conhecia comentou, mexendo nos cabelos. Fácil e bonita. Sorri de volta pra ela.
— Sexta vai ser minha festa de aniversário. Sua presença lá é essencial, você sabe — Carmen me deu um beijo no rosto, pendurando-se em mim. Desde quando ela era íntima minha? Com certeza queria se mostrar para as outras.
— Você vai? — perguntei a loira e seu sorriso aumentou.
— Sim.
— Estarei lá — respondi. Suas amigas não gostaram nada, mas dane-se as outras. A loirinha que me interessava agora.
— Você sab--
— Desinfeta, desinfeta, desinfeta, desinfeta! — Demi disse alto, empurrando cada garota enquanto falava. Revirei meus olhos. Até fora da escola eu era perseguido? — Xô! — ela disse para Carmen que logo correu para longe de mim, como suas amigas. Não foi preciso repetir. A morena se aproximou de mim, me empurrando contra a parede. Minha cabeça bateu e ela não pareceu se importar.
— Já se esqueceu da regra dois, foi?
— Depende. Se eu esqueci você pretende me lembrar com amor ou violência?
— Sua sorte é que estou de bom humor, baby — ela respondeu sorrindo e mexendo na minha mochila no banco. Eu ia perguntar o por quê dela estar bem humorada, mas desisti. — Aonde você guarda a chave do carro?
— Por que quer saber?
— Porque você vai me dar uma carona.
— Por que eu daria?
— Porque vim nesse jogo só para te dar um apoio moral e ainda fiz o favor de torcer para o seu time — ela respondeu. Nossa, parecia aquelas namoradinhas chatas esperando flores e chocolates só por respirar. Felizmente, eu sabia que Demetria não fazia esse tipo. Ergui a sobrancelha esperando a verdade e ela suspirou.
— Eu tenho que estar em casa daqui a quinze minutos e minhas amigas são umas cachorras porque preferem ficar com os namorados a me ajudarem.
— Isso é problema seu, se vira.
— Se você pensa que eu vou implorar, não vou — ela disse, cruzando os braços. Que fosse morta, estuprada, sequestrada ou assaltada, não me importo. Pus minha mochila nos ombros para ir ao vestiário.
— Tudo bem. Já que você não vai por bem, vamos por mal — Demi disse, indo embora. Que? Mas era louca mesmo! Como poderia me obrigar indo embora? Continuei meu caminho ao vestiário, mas parei assim que ela gritou. — Joseph!
Cretina! Ela sorriu provocativa, balançando minhas chaves em mãos. Só de imaginar o estrago que ela faria no meu carro, o desespero tomou conta de mim. Ela gargalhou correndo para fora da quadra e eu fui atrás, a xingando de todos os nomes possíveis.
Quando consegui alcançar a maldita, ela já estava prestes a abrir a porta do carro. A virei e ela continuava a rir que nem uma louca. Que raiva.
— Me dá essa chave agora!
— Por que você não pega? — ela perguntou provocativa, pondo as chaves entre seus seios. Era só o que me faltava! Arrancaria aquele sutiã, mas pegava minha chave.
— Não estou brincando, Demetria! Me dá essa merda!
— Já perguntei, por que você não pega?
— Você está me irritando...
— Sério? — Demi enlaçou sua perna direita em mim e me envolveu com os braços pelos ombros. Ela colou sua boca no meu ouvido. — Evelyn, do segundo ano, disse que você é enlouquecedor quando está bravo.
Ótimo. Agora ela queria ficar de sacanagem também. Pois ela ainda não tinha me visto bravo. Com dificuldade, a afastei de mim.
— Não acredito que você interrompeu meu papo com a loirinha pra isso.
— Aquela despeitada sem graça? — perguntou e riu, descendo seu indicador por minha barriga. — Sua namorada é melhor, não acha? — mordeu seu lábio, levando minha mão até sua cintura. Claro que era! Dez vezes melhor, mas eu não precisava admitir.
— Prove — provoquei, e ela deu um sorrisinho, me beijando com vontade. Apenas dois dias sem beijá-la e eu já ficava assim, louco com sua boca na minha. Levei minhas mãos até sua cintura e alternando pra sua coxa. Demi mordeu meu lábio inferior de uma maneira tão forte e deliciosa, que deveria estar sangrando. Continuamos a nos beijar, até seu celular começar a vibrar.
— Droga! — ela nos separou e pegou o celular, olhando no visor. — Preciso chegar em casa em cinco minutos. Acha que pode fazer isso?
Bufei, e Demi sorriu satisfeita. Resgatou a chave de uma maneira que no momento eu não queria saber, e me entregou.
A sorte dela era estar do lado de um ótimo motorista. Já posso me gabar, porque já ganhei um pseudo-racha. Abri o carro e entrei.
Eu não entendia como o senhor Tarren podia ser casado. Como a mulher dele aguentava um velho tão rabugento e insuportável? Ele diz que está na hora de crescermos e tomarmos postura de uma classe de terceiro ano, e eu digo que está na hora dele se aposentar. Aliás, já passou da hora.
Quando o sinal bateu, eu comemorei com um grito e não me importei de provocar risadas, por parecer um retardado. O professor me olhou feio e eu o acompanhei abraçado até o corredor.
— Excelente aula, mestre!
Falsidade pura. Ironia também. Segui o fluxo do corredor, e sai no corredor de Liam, que estava completamente vazio. A não ser duas pessoas.
Um casal. Quando me aproximei mais ainda, meu sangue ferveu ao ver Brian segurando Demi pelo braço.
Eu ainda estava com raiva daquele merdinha depois daquela briga. Raiva dela também por ter me feito de idiota mais cedo.
E talvez um pouco de ciúme por eles já terem namorado. Não que isso signifique que sinto ciúmes da Demi, e sim porque ela disse para todos que éramos namorados. O que falariam de mim se a vissem com o ex?
— Melhor me soltar! — Demi ordenou brava e puxou seu braço da mão dele de forma violenta. Me aproximei dos dois.
— Algum problema?
— Ah! — Brian riu sem humor quando me viu. — Agora a Demetria precisa de namoradinho para defendê-la?
— Não preciso, não.
— Você ouviu, já pode se mandar — o corno disse, apontando a saída com a cabeça. Olhei para Demi que mantinha seu nariz em pé, orgulhosa, me ignorando. Eu juro que por pouco não esmurrei o rosto de Brian. Mas quer saber? Não valia a pena. Demi era uma idiota também e que deixou claro que não queria minha ajuda. Então que os dois se ferrassem!
Voltei a caminhar, indo para o pátio. Pra que perder meu tempo com alguém que recusa minha ajuda? Por que ser legal com ela, se Demi me trata conforme seu humor, me maltratando? Dane-se essa maluca esnobe.
— Sua mãe acabou de me ligar — Nick disse, quando me aproximei dele e Rick. — Ela disse que não conseguiu falar no seu celular.
— Ah, aquela mesquinha ainda não me devolveu. O que minha mãe queria?
— Avisar sobre um jantar, aniversário, sei lá, de alguma amiga dela — Nick deu de ombros. Bufei me lembrando da maldita comemoração que todo ano tinha na casa de uma mulher chata. As amigas da minha mãe conseguem ser piores que meus parentes.
Seria legal se alguma delas tivessem uma filha gostosa, mas nem isso. E Denise ainda me obrigava a ir.
☆☆☆☆
Olá, meninas. Obrigada pelos comentários, pois são super motivadores. Sejam bem-vindas, novas seguidoras!
Desculpa pela demora, os capítulos prontos acabaram. Espero que gostem.
Bjsss ♡
Liam vibrou, fazendo seu oitavo gol e garantindo a vitória para o nosso time. Não é à toa que ele é o artilheiro. Fomos até o banco beber água e Rick se esparramou emburrado.
— Não jogo mais com essas frutinhas. Só no time de vocês.
— Frutinhas? — Nick ergueu a sobrancelha, achando graça. — Os caras jogam demais, nem vem.
— É, Liam... você já está mais do que preparado para ser capitão do time do colégio — eu disse, batendo em seu ombro. Ele me olhou feliz.
— Sério, cara? Tô super nervoso para jogar pro treinador amanhã.
— Nervoso? Você é demais, cara! Se fosse ruim, sabe Rick faria questão de dizer — Nick riu, o abraçando pelo ombro e indo até o vestiário. Rick continuou reclamando sobre a nossa vitória de 8 a 2 em seu time. O que posso fazer? Liam é o nosso Messi. Ele finalmente resolveu parar de me apurrinhar com suas meninisses e seguiu o mesmo caminho que Nick e Liam.
Eu também precisava de um banho. Minha mãe sempre reclamava quando eu chegava pra jantar sujo e suado. Guardei minha garrafa para ir, mas senti um cutuque. Abri meu melhor sorriso, assim que pus os olhos nas cinco garotas. Três eram do colégio e duas nunca tinha visto.
E detalhe adicional: todas gostosas.
— Parabéns pela vitória, Joseph! — Carmen disse com sua voz enjoada e eu agradeci. Rick ficaria frustrado de ter ido ao vestiário.
— Por que você não faz parte do time do colégio?
— Sem saco para isso, Penny.
— Uma pena. Eu com certeza iria com mais frequência aos jogos — a loira que eu não conhecia comentou, mexendo nos cabelos. Fácil e bonita. Sorri de volta pra ela.
— Sexta vai ser minha festa de aniversário. Sua presença lá é essencial, você sabe — Carmen me deu um beijo no rosto, pendurando-se em mim. Desde quando ela era íntima minha? Com certeza queria se mostrar para as outras.
— Você vai? — perguntei a loira e seu sorriso aumentou.
— Sim.
— Estarei lá — respondi. Suas amigas não gostaram nada, mas dane-se as outras. A loirinha que me interessava agora.
— Você sab--
— Desinfeta, desinfeta, desinfeta, desinfeta! — Demi disse alto, empurrando cada garota enquanto falava. Revirei meus olhos. Até fora da escola eu era perseguido? — Xô! — ela disse para Carmen que logo correu para longe de mim, como suas amigas. Não foi preciso repetir. A morena se aproximou de mim, me empurrando contra a parede. Minha cabeça bateu e ela não pareceu se importar.
— Já se esqueceu da regra dois, foi?
— Depende. Se eu esqueci você pretende me lembrar com amor ou violência?
— Sua sorte é que estou de bom humor, baby — ela respondeu sorrindo e mexendo na minha mochila no banco. Eu ia perguntar o por quê dela estar bem humorada, mas desisti. — Aonde você guarda a chave do carro?
— Por que quer saber?
— Porque você vai me dar uma carona.
— Por que eu daria?
— Porque vim nesse jogo só para te dar um apoio moral e ainda fiz o favor de torcer para o seu time — ela respondeu. Nossa, parecia aquelas namoradinhas chatas esperando flores e chocolates só por respirar. Felizmente, eu sabia que Demetria não fazia esse tipo. Ergui a sobrancelha esperando a verdade e ela suspirou.
— Eu tenho que estar em casa daqui a quinze minutos e minhas amigas são umas cachorras porque preferem ficar com os namorados a me ajudarem.
— Isso é problema seu, se vira.
— Se você pensa que eu vou implorar, não vou — ela disse, cruzando os braços. Que fosse morta, estuprada, sequestrada ou assaltada, não me importo. Pus minha mochila nos ombros para ir ao vestiário.
— Tudo bem. Já que você não vai por bem, vamos por mal — Demi disse, indo embora. Que? Mas era louca mesmo! Como poderia me obrigar indo embora? Continuei meu caminho ao vestiário, mas parei assim que ela gritou. — Joseph!
Cretina! Ela sorriu provocativa, balançando minhas chaves em mãos. Só de imaginar o estrago que ela faria no meu carro, o desespero tomou conta de mim. Ela gargalhou correndo para fora da quadra e eu fui atrás, a xingando de todos os nomes possíveis.
Quando consegui alcançar a maldita, ela já estava prestes a abrir a porta do carro. A virei e ela continuava a rir que nem uma louca. Que raiva.
— Me dá essa chave agora!
— Por que você não pega? — ela perguntou provocativa, pondo as chaves entre seus seios. Era só o que me faltava! Arrancaria aquele sutiã, mas pegava minha chave.
— Não estou brincando, Demetria! Me dá essa merda!
— Já perguntei, por que você não pega?
— Você está me irritando...
— Sério? — Demi enlaçou sua perna direita em mim e me envolveu com os braços pelos ombros. Ela colou sua boca no meu ouvido. — Evelyn, do segundo ano, disse que você é enlouquecedor quando está bravo.
Ótimo. Agora ela queria ficar de sacanagem também. Pois ela ainda não tinha me visto bravo. Com dificuldade, a afastei de mim.
— Não acredito que você interrompeu meu papo com a loirinha pra isso.
— Aquela despeitada sem graça? — perguntou e riu, descendo seu indicador por minha barriga. — Sua namorada é melhor, não acha? — mordeu seu lábio, levando minha mão até sua cintura. Claro que era! Dez vezes melhor, mas eu não precisava admitir.
— Prove — provoquei, e ela deu um sorrisinho, me beijando com vontade. Apenas dois dias sem beijá-la e eu já ficava assim, louco com sua boca na minha. Levei minhas mãos até sua cintura e alternando pra sua coxa. Demi mordeu meu lábio inferior de uma maneira tão forte e deliciosa, que deveria estar sangrando. Continuamos a nos beijar, até seu celular começar a vibrar.
— Droga! — ela nos separou e pegou o celular, olhando no visor. — Preciso chegar em casa em cinco minutos. Acha que pode fazer isso?
Bufei, e Demi sorriu satisfeita. Resgatou a chave de uma maneira que no momento eu não queria saber, e me entregou.
A sorte dela era estar do lado de um ótimo motorista. Já posso me gabar, porque já ganhei um pseudo-racha. Abri o carro e entrei.
Eu não entendia como o senhor Tarren podia ser casado. Como a mulher dele aguentava um velho tão rabugento e insuportável? Ele diz que está na hora de crescermos e tomarmos postura de uma classe de terceiro ano, e eu digo que está na hora dele se aposentar. Aliás, já passou da hora.
Quando o sinal bateu, eu comemorei com um grito e não me importei de provocar risadas, por parecer um retardado. O professor me olhou feio e eu o acompanhei abraçado até o corredor.
— Excelente aula, mestre!
Falsidade pura. Ironia também. Segui o fluxo do corredor, e sai no corredor de Liam, que estava completamente vazio. A não ser duas pessoas.
Um casal. Quando me aproximei mais ainda, meu sangue ferveu ao ver Brian segurando Demi pelo braço.
Eu ainda estava com raiva daquele merdinha depois daquela briga. Raiva dela também por ter me feito de idiota mais cedo.
E talvez um pouco de ciúme por eles já terem namorado. Não que isso signifique que sinto ciúmes da Demi, e sim porque ela disse para todos que éramos namorados. O que falariam de mim se a vissem com o ex?
— Melhor me soltar! — Demi ordenou brava e puxou seu braço da mão dele de forma violenta. Me aproximei dos dois.
— Algum problema?
— Ah! — Brian riu sem humor quando me viu. — Agora a Demetria precisa de namoradinho para defendê-la?
— Não preciso, não.
— Você ouviu, já pode se mandar — o corno disse, apontando a saída com a cabeça. Olhei para Demi que mantinha seu nariz em pé, orgulhosa, me ignorando. Eu juro que por pouco não esmurrei o rosto de Brian. Mas quer saber? Não valia a pena. Demi era uma idiota também e que deixou claro que não queria minha ajuda. Então que os dois se ferrassem!
Voltei a caminhar, indo para o pátio. Pra que perder meu tempo com alguém que recusa minha ajuda? Por que ser legal com ela, se Demi me trata conforme seu humor, me maltratando? Dane-se essa maluca esnobe.
— Sua mãe acabou de me ligar — Nick disse, quando me aproximei dele e Rick. — Ela disse que não conseguiu falar no seu celular.
— Ah, aquela mesquinha ainda não me devolveu. O que minha mãe queria?
— Avisar sobre um jantar, aniversário, sei lá, de alguma amiga dela — Nick deu de ombros. Bufei me lembrando da maldita comemoração que todo ano tinha na casa de uma mulher chata. As amigas da minha mãe conseguem ser piores que meus parentes.
Seria legal se alguma delas tivessem uma filha gostosa, mas nem isso. E Denise ainda me obrigava a ir.
☆☆☆☆
Olá, meninas. Obrigada pelos comentários, pois são super motivadores. Sejam bem-vindas, novas seguidoras!
Desculpa pela demora, os capítulos prontos acabaram. Espero que gostem.
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