Capítulo 24
Depois do acontecido, Joseph reforçou a segurança na fazenda e tentou colocar um empregado para acompanhar Demi até a cidade, mas ela recusou. Teimosa do jeito que era, não adiantava insistir. Joseph ficou mais atento e percebeu que alguns senhores do Conselho estavam o tratando diferente. Barão Bachelard continuava seu amigo, mas o sorriso que Victor mantia começava a incomodar o homem.
Demi ficou por um mês transformando o cômodo que Zira disponibilizou em uma sala de aula. Joseph a ajudou com os livros e materiais. Selena e Nick ajudaram recrutando os futuros alunos, que seriam os filhos dos escravos ou escravos libertos. Mas ele percebeu que estava sendo observado e contou para Joseph.
O Cavaleiro estava sumido porque Joseph estava muito atarefado. Quis parecer entretido com o Conselho, indo a todos os jantares, brindando as falsas alianças e estando em casa para dormir ao lado de sua esposa. Conciliar essa vida com a do Cavaleiro estava complicado. Mas em um desses jantares na casa de um senhor, não resistiu quando analisou que a fazenda não era nada segura e os escravos estavam numa situação deplorável. Teve que ouvir os gritos de 100 chibatadas a noite inteira por um escravo ter desobedecido. E os gritos perduraram até ele encostar a cabeça no travesseiro. Não pensou duas vezes, pegando Escuridão dois dias depois e fazendo o que lhe dava mais prazer.
- Judith? - ele chamou, entrando na casa. Já era madrugada, acabara de voltar da invasão. Havia passado na cabana para banhar-se e tirar o mato e cinzas do corpo. Já havia arquitetado uma mentira para Demi. Pedia muito aos céus para ela não achar que ele estava a traindo. A empregada não respondeu e ele deduziu que ela havia se recolhido. Foi até seu escritório, encontrando a porta aberta. Demi estava sentada em sua mesa, lendo um livro. Ele observou quão maravilhosa ela estava. A camisola creme e os cabelos tão pretos sobre os ombros. As pernas expostas na fresta do roupão de seda quase transparente. - Sem sono?
Ela levou um susto, fechando o livro. Suspirou aliviada ao ver que era ele.
- Sim e tu?
- Um pouco, estava louco para chegar em casa depois daquele jantar repugnante - comentou, andando até sua mesa e retirando sua gravata. Abriu a camisa, aproximando-se dela. - Essa falta de sono tem a ver com a sua primeira aula amanhã?
- Não queria admitir, mas sim - respondeu envergonhada e tamborilando as unhas no livro fechado. - Não sou medrosa, mas tenho medo de não ser boa o suficiente para isso.
- É óbvio que tu serás. As colunas que escrevias no jornal instruíam muita gente, adultos cultos, inclusive. Por que não conseguirias passar o básico para as crianças? Júlio, por exemplo, aprendeu tanta coisa contigo em tão pouco tempo...
Ela refletiu e percebeu que ele tinha mesmo razão. Entretanto, continuava com aquela ansiedade no peito.
- Tu tens razão... Obrigada.
- Sabes o que tu tens? - ele perguntou, aproximando-se mais dela. - Nervosismo, ansiedade, e tua sorte é que sei muito bem como dar um basta nisso.
Joseph deu um sorriso malicioso, beijando o pescoço dela. Bem devagar, sem pressa. Demi fechou os olhos, abraçando o marido, ainda sentada na mesa. As mãos dele foram até seus joelhos, separando ambos para que pudesse se pôr no meio e a morena deixou, aproveitando as carícias. Não demorou para que estivessem aos beijos.
Cada toque de Demi parecia ser o primeiro, conseguia arrepiar Joseph desde quando fizeram amor pela primeira vez. Demi abraçou o marido fortemente, beijando seu pescoço. Arrastou sua boca e bochecha num gesto de carinho na barba que ainda estava crescendo. As mãos dele tinham passagem livre pelo seu corpo, que pareciam alastrar fogo por onde passava. Mas sempre carinhoso, como se ela fosse um bem precioso e de fato era. Suspirou quando ele tocou em seus seios por cima da camisola.
O beijo se tornou feroz, urgente. Estavam quase deitando sobre a mesa, mas ele a segurou mais para si. Ela gemeu ao sentir os dedos dele invadindo sua intimidade. Acariciou toda a região deixando-a louca de desejo. A morena mordeu os lábios dele durante o beijo ao sentir seus dedos a penetrando. Não demorou para que começasse a rebolar e gemer, conforme Joseph aumentava a velocidade.
Não demorou muito tempo para que ela se derretesse em sua mão. Ele levou seus dedos à boca, fazendo Demi corar de vergonha ao encará-lo.
- Fiques tranquila. Tu te sairás muito bem amanhã, meu amor - disse carinhoso depositando um beijo nela. - Estarei lá contigo. Se precisares, repito o que fizemos agora com prazer para te deixar bem relaxada.
A morena abriu a boca, corando. Deu um tapa no braço dele, descendo da mesa.
- Tu não tens limites!
- Tu que me deixas assim - respondeu com um sorriso e viu que ela também sorria quando subiu as escadas. Não demorou para ir atrás dela.
Demi tamborilava suas unhas no livro que tinha em mãos, olhando a sala de aula que enchia. Aos poucos as crianças iam se sentando, tímidas, afastadas. Ela olhou para Zira, recebendo conforto. Uma jovem entrou super tímida e logo atrás dela, um senhor envergonhado. Sentaram-se também.
Demi respirou fundo, inspirando coragem e segurança. Sonhara tanto com aquilo..
- Bom dia a todos! - ela cumprimentou sorrindo e os alunos responderam em um coro. - Meu nome é Demetria Jonas, mas os senhores podem me chamar apenas de Demi. Estou muito animada em poder ensiná-los e espero que estejam contentes também. Gostaria que se apresentassem, um a um.
A primeira criança se levantou encolhida, dizendo seu nome, aonde morava e idade. Logo todos fizeram o mesmo. Quando Demi começou a aula, eles prestaram bastante atenção. Quem sabia escrever anotava o que podia no caderno novo. No fim da aula, Zira ofereceu um lanche, fazendo com que todos interagissem.
- Meu Deus, foi tão bom! - Demi exclamou animada, dando um abraço super apertado em Joseph. Ele sorriu, contente por ela estar feliz. O brilho em seus olhos era impagável. - Tu viste como eles são esforçados? Aos poucos vão fazendo mais perguntas, tenho certeza. O que achaste do meu desempenho?
- Precisas perguntar? Foste ótima, excelente. Parece que havia nascido para isso. Parabéns, meu amor.
Ele elogiou carinhoso, dando um beijo nela. Demi sorriu, feliz. Joseph era tão maravilhoso, sempre a deixava para cima sem forçar nada. Estava contente por tê-lo ao seu lado. Era realmente sortuda como dizia Zira e agradecia aos céus por ter percebido que o amava a tempo.
- Obrigada. Me faz muito bem ficar ao seu lado.
Ela confessou, deixando Joseph mais amoroso ainda. Queria sumir com a morena daquela praça pública para o primeiro lugar deserto que pudesse. Victor passou pelo casal, mas dessa vez não implicou. Deu apenas um sorriso sarcástico, seguindo seu caminho.
- Esse verme já está soltando sorrisos como se soubesse de algo há dias...
- É apenas Victor, Joseph - ela zombou, tentando acalmá-lo. - Não há o que temer, vive blefando.
Joseph sentia algo ruim se apossar do seu peito, mas resolveu deixar para lá porque não queria preocupar a morena. Voltou o olhar para ela, sorrindo.
- Vamos, professora?
Demi ficou por um mês transformando o cômodo que Zira disponibilizou em uma sala de aula. Joseph a ajudou com os livros e materiais. Selena e Nick ajudaram recrutando os futuros alunos, que seriam os filhos dos escravos ou escravos libertos. Mas ele percebeu que estava sendo observado e contou para Joseph.
O Cavaleiro estava sumido porque Joseph estava muito atarefado. Quis parecer entretido com o Conselho, indo a todos os jantares, brindando as falsas alianças e estando em casa para dormir ao lado de sua esposa. Conciliar essa vida com a do Cavaleiro estava complicado. Mas em um desses jantares na casa de um senhor, não resistiu quando analisou que a fazenda não era nada segura e os escravos estavam numa situação deplorável. Teve que ouvir os gritos de 100 chibatadas a noite inteira por um escravo ter desobedecido. E os gritos perduraram até ele encostar a cabeça no travesseiro. Não pensou duas vezes, pegando Escuridão dois dias depois e fazendo o que lhe dava mais prazer.
- Judith? - ele chamou, entrando na casa. Já era madrugada, acabara de voltar da invasão. Havia passado na cabana para banhar-se e tirar o mato e cinzas do corpo. Já havia arquitetado uma mentira para Demi. Pedia muito aos céus para ela não achar que ele estava a traindo. A empregada não respondeu e ele deduziu que ela havia se recolhido. Foi até seu escritório, encontrando a porta aberta. Demi estava sentada em sua mesa, lendo um livro. Ele observou quão maravilhosa ela estava. A camisola creme e os cabelos tão pretos sobre os ombros. As pernas expostas na fresta do roupão de seda quase transparente. - Sem sono?
Ela levou um susto, fechando o livro. Suspirou aliviada ao ver que era ele.
- Sim e tu?
- Um pouco, estava louco para chegar em casa depois daquele jantar repugnante - comentou, andando até sua mesa e retirando sua gravata. Abriu a camisa, aproximando-se dela. - Essa falta de sono tem a ver com a sua primeira aula amanhã?
- Não queria admitir, mas sim - respondeu envergonhada e tamborilando as unhas no livro fechado. - Não sou medrosa, mas tenho medo de não ser boa o suficiente para isso.
- É óbvio que tu serás. As colunas que escrevias no jornal instruíam muita gente, adultos cultos, inclusive. Por que não conseguirias passar o básico para as crianças? Júlio, por exemplo, aprendeu tanta coisa contigo em tão pouco tempo...
Ela refletiu e percebeu que ele tinha mesmo razão. Entretanto, continuava com aquela ansiedade no peito.
- Tu tens razão... Obrigada.
- Sabes o que tu tens? - ele perguntou, aproximando-se mais dela. - Nervosismo, ansiedade, e tua sorte é que sei muito bem como dar um basta nisso.
Joseph deu um sorriso malicioso, beijando o pescoço dela. Bem devagar, sem pressa. Demi fechou os olhos, abraçando o marido, ainda sentada na mesa. As mãos dele foram até seus joelhos, separando ambos para que pudesse se pôr no meio e a morena deixou, aproveitando as carícias. Não demorou para que estivessem aos beijos.
Cada toque de Demi parecia ser o primeiro, conseguia arrepiar Joseph desde quando fizeram amor pela primeira vez. Demi abraçou o marido fortemente, beijando seu pescoço. Arrastou sua boca e bochecha num gesto de carinho na barba que ainda estava crescendo. As mãos dele tinham passagem livre pelo seu corpo, que pareciam alastrar fogo por onde passava. Mas sempre carinhoso, como se ela fosse um bem precioso e de fato era. Suspirou quando ele tocou em seus seios por cima da camisola.
O beijo se tornou feroz, urgente. Estavam quase deitando sobre a mesa, mas ele a segurou mais para si. Ela gemeu ao sentir os dedos dele invadindo sua intimidade. Acariciou toda a região deixando-a louca de desejo. A morena mordeu os lábios dele durante o beijo ao sentir seus dedos a penetrando. Não demorou para que começasse a rebolar e gemer, conforme Joseph aumentava a velocidade.
Não demorou muito tempo para que ela se derretesse em sua mão. Ele levou seus dedos à boca, fazendo Demi corar de vergonha ao encará-lo.
- Fiques tranquila. Tu te sairás muito bem amanhã, meu amor - disse carinhoso depositando um beijo nela. - Estarei lá contigo. Se precisares, repito o que fizemos agora com prazer para te deixar bem relaxada.
A morena abriu a boca, corando. Deu um tapa no braço dele, descendo da mesa.
- Tu não tens limites!
- Tu que me deixas assim - respondeu com um sorriso e viu que ela também sorria quando subiu as escadas. Não demorou para ir atrás dela.
Demi tamborilava suas unhas no livro que tinha em mãos, olhando a sala de aula que enchia. Aos poucos as crianças iam se sentando, tímidas, afastadas. Ela olhou para Zira, recebendo conforto. Uma jovem entrou super tímida e logo atrás dela, um senhor envergonhado. Sentaram-se também.
Demi respirou fundo, inspirando coragem e segurança. Sonhara tanto com aquilo..
- Bom dia a todos! - ela cumprimentou sorrindo e os alunos responderam em um coro. - Meu nome é Demetria Jonas, mas os senhores podem me chamar apenas de Demi. Estou muito animada em poder ensiná-los e espero que estejam contentes também. Gostaria que se apresentassem, um a um.
A primeira criança se levantou encolhida, dizendo seu nome, aonde morava e idade. Logo todos fizeram o mesmo. Quando Demi começou a aula, eles prestaram bastante atenção. Quem sabia escrever anotava o que podia no caderno novo. No fim da aula, Zira ofereceu um lanche, fazendo com que todos interagissem.
- Meu Deus, foi tão bom! - Demi exclamou animada, dando um abraço super apertado em Joseph. Ele sorriu, contente por ela estar feliz. O brilho em seus olhos era impagável. - Tu viste como eles são esforçados? Aos poucos vão fazendo mais perguntas, tenho certeza. O que achaste do meu desempenho?
- Precisas perguntar? Foste ótima, excelente. Parece que havia nascido para isso. Parabéns, meu amor.
Ele elogiou carinhoso, dando um beijo nela. Demi sorriu, feliz. Joseph era tão maravilhoso, sempre a deixava para cima sem forçar nada. Estava contente por tê-lo ao seu lado. Era realmente sortuda como dizia Zira e agradecia aos céus por ter percebido que o amava a tempo.
- Obrigada. Me faz muito bem ficar ao seu lado.
Ela confessou, deixando Joseph mais amoroso ainda. Queria sumir com a morena daquela praça pública para o primeiro lugar deserto que pudesse. Victor passou pelo casal, mas dessa vez não implicou. Deu apenas um sorriso sarcástico, seguindo seu caminho.
- Esse verme já está soltando sorrisos como se soubesse de algo há dias...
- É apenas Victor, Joseph - ela zombou, tentando acalmá-lo. - Não há o que temer, vive blefando.
Joseph sentia algo ruim se apossar do seu peito, mas resolveu deixar para lá porque não queria preocupar a morena. Voltou o olhar para ela, sorrindo.
- Vamos, professora?
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