Capítulo 16
Demi caminhava calmamente e pensativa. Estava voltando da casa de seu amigo jornalista. Foi até a cidade visitar Zira, mas ficou frustrada por a amiga não estar em casa. Aproveitou para entregar seu novo texto para o amigo. Já podia ver a cidade movimentada e lembrou de quantos vezes fizera aquele caminho. Olhou para sua mão esquerda, encarando a aliança que envolvia seu dedo anelar. A Demetria que percorria aquele caminho cheia de coragem e determinação riria e diria que era impossível. Mas cá estava ela com o anel pesando em sua mão. Suspirou.
Ouviu passos no beco à esquerda e mais à frente de onde estava. Achou estranho quando a pessoa não continuou, ficou parada, como Demetria podia ver a sombra. Continuou seu caminho e quando passou do lado, encarou o beco, sentindo seu coração parar e o corpo paralisar.
Ela não saberia dizer por quanto tempo ficaria encarando o Cavaleiro estupefata. Era a primeira vez que o via à luz do dia. Ele andou até o final do beco, entrando numa viela que dava para a floresta.
A morena olhou para os lados e foi atrás, sem pensar duas vezes. Era óbvio que ele queria falar com ela.
Ele estava encostado na parede com os braços cruzados e o pé na mesma. Demi se aproximou, parando ao seu lado. Inalou o maldito cheiro que rasgava suas narinas de saudade e a deixava com desejo de enterrar o rosto no seu pescoço e ali ficar.
— Vejo que casaste...
— Não tive outra escolha — respondeu, assim que ele focalizou a aliança que há pouco a dona olhava.
— Luto contra os corruptos, os inimigos, não poderia cometer a injustiça de atacar um aliado.
— Nunca pediria para que fizeste isso — a morena o encarou, lembrando da despedida dolorosa. Por mais difícil que fosse, ela compreendia. Era egoísmo querer que ele a amasse a ponto de abandonar sua causa e trair seus aliados, por mais que doesse. Mas era culpa dele não ter contado o motivo. — Por que vieste me procurar?
Ele estava com a resposta na ponta da língua, mas a engoliu, deixando Demi frustrada. Ela queria ouvi-lo dizer que sentia saudade.
— Precisava de ajuda e lembrei de uma valente e antiga parceira.
— Antiga? Parece que foi substituída ou esquecida...
— Esquecida não foi por um minuto sequer — ele respondeu, desencostando da parede. — Muito menos substituída. Fez falta por ser importante.
Ela sentiu sua barriga revirar e deixou de o encarar. Era tão bom saber que ele também tinha pensado nela.
— Como posso ajudar?
Ele explicou como e onde seria o próximo ataque. Precisava que ela arranjasse uma chave e informações mais uma vez. Conhecidas avistaram Demi no beco e o Cavaleiro teve que se esconder e fugir agilmente, deixando a mulher ansiosa para vê-lo novamente.
Cinco dias se passaram e Demi os dedicou totalmente ao plano de tentar pegar a chave para o Cavaleiro. Estava doida para encontrar Selena e Zira, mas não conseguiu por ter visitado a fazendo de Robsten duas vezes. Fingiu querer ser amiga da esposa do homem e conseguiu. Cassy era muito fútil e soberba, Demi conquistou sua amizade e confiança em menos de uma semana. Também mal falara com Joseph. Ele cumpriu o que havia dito: não a beijou mais. A não ser no rosto, mas por dois dias. Estavam muito afastados, trocavam apenas algumas palavras.
— Boa noite, Claire — Joseph cumprimentou a empregada, entrando na sala e sentando-se à mesa.
— Demetria ainda não desceu?
— A senhora Jonas pediu para avisá-lo que jantaria na casa de uma amiga.
Joseph curvou as sobrancelhas, não entendendo. Jantar na casa de uma amiga? Sem o marido? O que Demi estava pensando que ele era? É claro que era mentira. Levantou-se apressado, deixando Claire sem entender quando voltou à sala. Ele sabia onde ela estava.
A morena demorou um pouco para achar a cabana devido à escuridão. Favorecendo Joseph que conseguiu chegar antes dela. Ela bateu na porta, assim que ele trocava a vestimenta apressado. Demi ameaçou a abrir a porta e Joseph vestiu a máscara rapidamente.
— Cavaleiro? — ela perguntou, não enxergando nada,
— Aqui — respondeu atrás dela, fazendo-a virar rapidamente. Joseph acendeu uma vela e assim puderam se olhar. A mulher focalizou de sua máscara até o peito nu. Quase suspirou, sentindo a costumeira sensação de quando estava perto do Cavaleiro.
— Perdoe-me pela intromissão.
— Tu és sempre bem-vinda — ele achou graça da vergonha dela, respondendo. Ela corou e agradeceu por ele não estar a enxergando bem.
— Eu consegui a chave, vim entregá-la — disse, pegando-a da bolsa e entregando a ele. — Bom, era só isso, vou deixá-lo à vontade.
— Espere! — ele pediu, segurando-a pelo braço. Demi paralisou, ansiosa para ouvir o que ele tinha a dizer. — Perdoe-me por tê-la tratado mal na última vez que esteve aqui. Perdoe-me também por não ter dito por que não podia intervir no casamento. Agi estupidamente e me arrependo por isso.
— Está bem, eu te perdoo. E quero que saibas que se tivesses dito o motivo, eu entenderia. Nunca precisei de um cavaleiro que fizesse ou enfrentasse algo por mim, agiria sozinha.
— Sim, agora eu sei — ele abriu um sorriso admirado, fazendo-a se sentir muito melhor. Detestava a posição de vítima ou mocinha; sentia-se orgulhosa de si mesma quando a admiravam não pela sua beleza, como era comum.
— Era só isso?
— Infelizmente não — ele lamentou, dando uma risadinha e se encostando no batente da porta. — Queria beijá-la até o ar nos faltar, mas não ousaria.
Demi respirou fundo ao ouvir o desejo dele. Joseph abriu a porta para que ela passasse, mas a mulher não tinha condições de ir embora, Precisava provar daquela boca qual sonhava todos os dias. Segurou o rosto dele, juntando seus lábios. Em um pedido desesperado, eles se beijaram. Joseph fechou a porta, imprensando Demetria na mesma. Ela agarrou os cabelos, a nuca, os braços, tudo que podia. Quando as duas bocas se afastaram para respirar, ambos estavam ofegantes.
— Eu senti tanta falta do teu beijo — ele confessou, passando o dedão pela boca vermelha e entreaberta dela. — Das tuas mãos, do teu pescoço, do teu cheiro — ele completou, beijando o pescoço dela, fazendo-a fechar os olhos, jogando a cabeça para trás.
Quando deu por si, estava deitada na cama do Cavaleiro, passeando as mãos pelo seu peito musculoso. Peguntou a si mesma se não estava sonhando mais uma vez.
— Uma noite foi o bastante para que tu me deixaste sedenta por mais e mais e mais e mais...
Ela declarou enquanto se deliciava com o pescoço dele. Mordeu os lábios do homem, enquanto o encarava louca de desejo. Gemeu quando ele acariciou lentamente seus seios e os envolveu com a boca úmida e quente.
— Tu me deixas ensandecido, Demetria. Quero que sejas minha.
Ambos gemeram quando Joseph se encaixou entre as pernas dela. A mulher o abraçou como uma serpente.
— Diga de novo.
Ele disse. E mais uma vez. Entorpecidos, inebriados, extasiados. A saudade conseguia deixar mais prazeroso do que a primeira vez.
Ouviu passos no beco à esquerda e mais à frente de onde estava. Achou estranho quando a pessoa não continuou, ficou parada, como Demetria podia ver a sombra. Continuou seu caminho e quando passou do lado, encarou o beco, sentindo seu coração parar e o corpo paralisar.
Ela não saberia dizer por quanto tempo ficaria encarando o Cavaleiro estupefata. Era a primeira vez que o via à luz do dia. Ele andou até o final do beco, entrando numa viela que dava para a floresta.
A morena olhou para os lados e foi atrás, sem pensar duas vezes. Era óbvio que ele queria falar com ela.
Ele estava encostado na parede com os braços cruzados e o pé na mesma. Demi se aproximou, parando ao seu lado. Inalou o maldito cheiro que rasgava suas narinas de saudade e a deixava com desejo de enterrar o rosto no seu pescoço e ali ficar.
— Vejo que casaste...
— Não tive outra escolha — respondeu, assim que ele focalizou a aliança que há pouco a dona olhava.
— Luto contra os corruptos, os inimigos, não poderia cometer a injustiça de atacar um aliado.
— Nunca pediria para que fizeste isso — a morena o encarou, lembrando da despedida dolorosa. Por mais difícil que fosse, ela compreendia. Era egoísmo querer que ele a amasse a ponto de abandonar sua causa e trair seus aliados, por mais que doesse. Mas era culpa dele não ter contado o motivo. — Por que vieste me procurar?
Ele estava com a resposta na ponta da língua, mas a engoliu, deixando Demi frustrada. Ela queria ouvi-lo dizer que sentia saudade.
— Precisava de ajuda e lembrei de uma valente e antiga parceira.
— Antiga? Parece que foi substituída ou esquecida...
— Esquecida não foi por um minuto sequer — ele respondeu, desencostando da parede. — Muito menos substituída. Fez falta por ser importante.
Ela sentiu sua barriga revirar e deixou de o encarar. Era tão bom saber que ele também tinha pensado nela.
— Como posso ajudar?
Ele explicou como e onde seria o próximo ataque. Precisava que ela arranjasse uma chave e informações mais uma vez. Conhecidas avistaram Demi no beco e o Cavaleiro teve que se esconder e fugir agilmente, deixando a mulher ansiosa para vê-lo novamente.
Cinco dias se passaram e Demi os dedicou totalmente ao plano de tentar pegar a chave para o Cavaleiro. Estava doida para encontrar Selena e Zira, mas não conseguiu por ter visitado a fazendo de Robsten duas vezes. Fingiu querer ser amiga da esposa do homem e conseguiu. Cassy era muito fútil e soberba, Demi conquistou sua amizade e confiança em menos de uma semana. Também mal falara com Joseph. Ele cumpriu o que havia dito: não a beijou mais. A não ser no rosto, mas por dois dias. Estavam muito afastados, trocavam apenas algumas palavras.
— Boa noite, Claire — Joseph cumprimentou a empregada, entrando na sala e sentando-se à mesa.
— Demetria ainda não desceu?
— A senhora Jonas pediu para avisá-lo que jantaria na casa de uma amiga.
Joseph curvou as sobrancelhas, não entendendo. Jantar na casa de uma amiga? Sem o marido? O que Demi estava pensando que ele era? É claro que era mentira. Levantou-se apressado, deixando Claire sem entender quando voltou à sala. Ele sabia onde ela estava.
A morena demorou um pouco para achar a cabana devido à escuridão. Favorecendo Joseph que conseguiu chegar antes dela. Ela bateu na porta, assim que ele trocava a vestimenta apressado. Demi ameaçou a abrir a porta e Joseph vestiu a máscara rapidamente.
— Cavaleiro? — ela perguntou, não enxergando nada,
— Aqui — respondeu atrás dela, fazendo-a virar rapidamente. Joseph acendeu uma vela e assim puderam se olhar. A mulher focalizou de sua máscara até o peito nu. Quase suspirou, sentindo a costumeira sensação de quando estava perto do Cavaleiro.
— Perdoe-me pela intromissão.
— Tu és sempre bem-vinda — ele achou graça da vergonha dela, respondendo. Ela corou e agradeceu por ele não estar a enxergando bem.
— Eu consegui a chave, vim entregá-la — disse, pegando-a da bolsa e entregando a ele. — Bom, era só isso, vou deixá-lo à vontade.
— Espere! — ele pediu, segurando-a pelo braço. Demi paralisou, ansiosa para ouvir o que ele tinha a dizer. — Perdoe-me por tê-la tratado mal na última vez que esteve aqui. Perdoe-me também por não ter dito por que não podia intervir no casamento. Agi estupidamente e me arrependo por isso.
— Está bem, eu te perdoo. E quero que saibas que se tivesses dito o motivo, eu entenderia. Nunca precisei de um cavaleiro que fizesse ou enfrentasse algo por mim, agiria sozinha.
— Sim, agora eu sei — ele abriu um sorriso admirado, fazendo-a se sentir muito melhor. Detestava a posição de vítima ou mocinha; sentia-se orgulhosa de si mesma quando a admiravam não pela sua beleza, como era comum.
— Era só isso?
— Infelizmente não — ele lamentou, dando uma risadinha e se encostando no batente da porta. — Queria beijá-la até o ar nos faltar, mas não ousaria.
Demi respirou fundo ao ouvir o desejo dele. Joseph abriu a porta para que ela passasse, mas a mulher não tinha condições de ir embora, Precisava provar daquela boca qual sonhava todos os dias. Segurou o rosto dele, juntando seus lábios. Em um pedido desesperado, eles se beijaram. Joseph fechou a porta, imprensando Demetria na mesma. Ela agarrou os cabelos, a nuca, os braços, tudo que podia. Quando as duas bocas se afastaram para respirar, ambos estavam ofegantes.
— Eu senti tanta falta do teu beijo — ele confessou, passando o dedão pela boca vermelha e entreaberta dela. — Das tuas mãos, do teu pescoço, do teu cheiro — ele completou, beijando o pescoço dela, fazendo-a fechar os olhos, jogando a cabeça para trás.
Quando deu por si, estava deitada na cama do Cavaleiro, passeando as mãos pelo seu peito musculoso. Peguntou a si mesma se não estava sonhando mais uma vez.
— Uma noite foi o bastante para que tu me deixaste sedenta por mais e mais e mais e mais...
Ela declarou enquanto se deliciava com o pescoço dele. Mordeu os lábios do homem, enquanto o encarava louca de desejo. Gemeu quando ele acariciou lentamente seus seios e os envolveu com a boca úmida e quente.
— Tu me deixas ensandecido, Demetria. Quero que sejas minha.
Ambos gemeram quando Joseph se encaixou entre as pernas dela. A mulher o abraçou como uma serpente.
— Diga de novo.
Ele disse. E mais uma vez. Entorpecidos, inebriados, extasiados. A saudade conseguia deixar mais prazeroso do que a primeira vez.
Quero ver quando ela ver quem é ele ... #bad
ResponderExcluirPosta logoo
você pode divulgar meu blog? http://jemiseraquevaiserprasempre.blogspot.com.br/
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